"(...) mas, porque é impossível sobreviver no deserto ou navegar para sempre, há instantes de amor, momentos perfeitos em que sentimos outra vez o sangue a ferver, os olhos mudam de cor e as mãos voltam, por breves segundos, a entrelaçar-se, quando alguém nos diz (baixinho) ao ouvido:
-estás enganada... pode ser isto o amor.
e pode. e deve e nós até queremos que seja, mas nem sempre o coração obedece a nada senão à sua própria vontade e o amor continua a ser um mistério que não sabemos como começa nem quando acaba."
*, Lauz
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