"A.,
sabes que mais? Gostava mesmo de saber o que seria de nós se nunca tivéssemos deixado que se formasse esta barreira de silêncio, inseguranças, equívocos, orgulhos, mágoas... que a cada hora que passa, a cada dia, nos vai empurrando mais e mais para extremos opostos! A iniciativa deveria ter sido minha? Pelo menos teria sido correcto responder à ultima mensagem, bem o sei. Foi sem a mínima intenção de te magoar mas, tu não sabes isso. Devo contar-te sobre o turbilhão de dúvidas, medos, expectativas e inseguranças que se apoderou de mim naquele dia? Devo remexer no assunto depois de meses e meses, sem nos termos voltado a falar? São tantas as vezes que mais vale começar de novo do que desenterrar o passado. Se o fizesse, provavelmente compreenderias porque não tomei iniciativa... mas não, ficaste com uma ideia completamente errada do que me levou a fazê-lo. E ainda hoje a manténs: eu senti, mais do que queria, a frigidez com que pronunciaste aquelas expressões, que tão bem se encaixavam no que aconteceu naquele dia e, consequentemente, no que a partir daí se desenrolou. Mas, infelizmente, só assim consegui perceber que tinhas bem mais razões do que eu para não teres sido tu a tomar a iniciativa. Foi tarde, tarde de mais.
sabes que mais? Gostava mesmo de saber o que seria de nós se nunca tivéssemos deixado que se formasse esta barreira de silêncio, inseguranças, equívocos, orgulhos, mágoas... que a cada hora que passa, a cada dia, nos vai empurrando mais e mais para extremos opostos! A iniciativa deveria ter sido minha? Pelo menos teria sido correcto responder à ultima mensagem, bem o sei. Foi sem a mínima intenção de te magoar mas, tu não sabes isso. Devo contar-te sobre o turbilhão de dúvidas, medos, expectativas e inseguranças que se apoderou de mim naquele dia? Devo remexer no assunto depois de meses e meses, sem nos termos voltado a falar? São tantas as vezes que mais vale começar de novo do que desenterrar o passado. Se o fizesse, provavelmente compreenderias porque não tomei iniciativa... mas não, ficaste com uma ideia completamente errada do que me levou a fazê-lo. E ainda hoje a manténs: eu senti, mais do que queria, a frigidez com que pronunciaste aquelas expressões, que tão bem se encaixavam no que aconteceu naquele dia e, consequentemente, no que a partir daí se desenrolou. Mas, infelizmente, só assim consegui perceber que tinhas bem mais razões do que eu para não teres sido tu a tomar a iniciativa. Foi tarde, tarde de mais.
Mas, afinal de contas, nem tenho a certeza se que te magoei! São meras suspeitas... mas se não, então porque é que nunca nos conseguimos entender e continuamos sem nos entender? Porque é que ainda vão havendo oportunidades, de tempos em tempos mas, nós continuamos a desperdiçá-las? Ainda à pouco, na última oportunidade que tivemos, ponderaste quebrar o silêncio... mas faltou-te a coragem. Talvez não o quisesses assim tanto."
13.09.2010, 1:05 a.m.
*, Lauz
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